A semifinal masculina da Liga das Nações 2021 começa no sábado (26), com as presenças de equipes que já frequentaram as finais do torneio como Brasil, França e Polônia, além da estreante Eslovênia.
VNL 2021
Equipes se preparam para semifinais enquanto a Liga das Nações masculina aguarda novo vencedor
A história de Cinderela da Eslovênia terá um final de conto de fadas?
Publicado 06:39, 26 jun. 2021
Algo é certo nestas finais em Rimini, na Itália. A competição terá um novo campeão.
Esta é a primeira vez na história da Liga das Nações que a Rússia, vencedora das duas primeiras edições, não está entre as seleções finalistas, apesar da vitória por 3 a 0, no último dia da fase preliminar, sobre o Brasil. Assim como a Polônia, a seleção brasileira havia garantindo sua vaga na semifinal na terça-feira, enquanto Eslovênia e França conquistaram as duas últimas na quarta-feira.
Apenas Polônia e Brasil retornam às semifinais depois de 2019, enquanto a França está de volta depois de ficar com a prata na edição de 2018.
Brasil e França jogam a primeira semifinal às 11h30 locais (6h30 no horário de Brasília), enquanto Polônia e Eslovênia se enfrentam às 15h (10h em Brasília).
Brasil na terceira tentativa de conquistar o ouro, França quer um final dourado desta vez
No caso do Brasil, esta é a terceira tentativa de passar pelas semifinais ou mesmo conquistar uma medalha. Nas duas edições anteriores, perdeu a disputa pela medalha de bronze frente aos Estados Unidos e à Polônia, respectivamente.
O Brasil concluiu a quinta semana com duas vitórias contra Itália e Alemanha, e uma derrota para a Rússia na quarta-feira.
A escalação do Brasil contou com, ao longo da fase preliminar, Wallace de Souza, Alan Souza, Ricardo Lucarelli, Yoandy Leal, Mauricio Borges e Douglas Souza, com a armação de jogadas a cargo de Bruno Rezende. A variação de jogo levou a seleção brasileiro ao topo da classificação, com 13 vitórias e duas derrotas.
A França, após terminar como vice-campeã em 2018, não avançou às semifinais na última edição, mas espera vencer a partida contra o Brasil para ter outra chance de disputar o ouro.
Os franceses fecharam a fase preliminar com atuações sólidas, para assegurar presença nas finais. Eles venceram o Irã e a Argentina em sets diretos, depois provaram que mereciam estar na semifinal com uma virada sobre a Polônia, segunda colocada.
Brasil e França se enfrentaram na segunda semana, com os europeus vencendo em sets diretos.
Os franceses têm uma vantagem de 3-1 nas vitórias sobre os brasileiros na Liga das Nações. Em 2018, os europeus venceram por 3 a 0 e 3 a 2, respectivamente, na rodada preliminar e nas finais. O Brasil se redimiu no ano seguinte com uma vitória por 3-1.
Polônia quer ir mais alto no pódio, Eslovênia debutando em grande estilo
A Polônia, atual campeã mundial, quer melhorar seu desempenho de 2019, quando conquistou a medalha de bronze, e para isso mescla jogadores experientes e jovens.
A Polônia tem uma equipe forte, liderada por seus veteranos Michal Kubiak, Karol Klos, Piotr Nowakowski, Fabian Drzyzga, Bartosz Kurek e Pawel Zatorski, todos eles campeões mundiais. Com a presença de Wilfredo Leon e outros atacantes talentosos, as possibilidades de vitória parecem ilimitadas para o técnico Vital Heynen.
Os poloneses ficaram em segundo lugar na fase preliminar, depois de 12 vitórias e três derrotas, incluindo a partida de cinco sets contra a França, que terminou a favor dos franceses.
Os atuais campeões mundiais terminaram a fase preliminar com o mesmo número de vitórias e derrotas da Eslovênia, rival da semifinal, que venceu todas as partidas na quinta semana.
Os eslovenos jogaram sua quarta partida decidida no tie break neste torneio diante dos Estados Unidos e conseguiram a vitória no quinto set pela terceira vez. Na sequência, triunfos em sets diretos contra Japão e Bulgária.
Klemen Cebulj, Toncek Stern e Tine Urnaut são os atacantes de bolas altas da equipe e o levantador é Gregor Ropret, o melhor da posição na fase preliminar, segundo as estatísticas.
Em seu primeiro encontro com a Polônia, os eslovenos venceram em quatro sets, com Cebulj, Urnaut e Stern pontuando em dois dígitos.
