Maxim Mikhaylov (RUS)

Após o início da competição feminina na terça-feira (25), será a vez das 16 melhores seleções masculinas entrarem em quadra, na sexta-feira (28), nos pavilhões da Feira Internacional de Rimini, pela Liga das Nações 2021.

O torneio, realizado na costa do Mar Adriático, na Itália, marca o reinício da temporada internacional de seleções. Um evento que atrai a atenção de fãs de todo o mundo, prontos para ver suas equipes e atletas favoritos em ação.

Entre os grandes times está a Rússia, liderada por ninguém menos que o MVP da edição inaugural da Liga das Nações, em 2018, o oposto Maxim Mikhaylov.

Dmitriy Volkov (RUS)

Ao lado dele, colegas de equipe do mais alto nível, como o central Dmitriy Muserskiy (com seus 2,18 m, o jogador mais alto do torneio) e o ponteiro Dmitriy Volkov, que integrou o Dream Team em 2018 e 2019. A Rússia, que venceu as duas primeiras edições da competição, vai em busca do tricampeonato.

Mas não será fácil para os russos. Não faltam candidatos ao título, incluindo o atual vice-campeão, Estados Unidos, que tenta conseguir a única medalha da Liga das Nações que ainda não tem, depois do bronze em 2018 e da prata em 2019.

O oposto Matt Anderson, MVP da Liga das Nações 2019, terá o apoio do levantador Micah Christenson e do líbero Erik Shoji, que também fizeram parte do Dream Team daquela edição.

Wallace de Souza (BRA)

Será que o Brasil conseguirá subir ao pódio pela primeira vez depois de perder a disputa pela medalha de bronze nas duas edições anteriores (para os EUA em 2018 e para a Polônia em 2019)?

Os brasileiros certamente virão com tudo, incluindo o maior pontuador da Liga das Nações 2018, o oposto Wallace de Souza.

Temos também a Polônia. Eles conquistaram títulos consecutivos do Campeonato Mundial, em 2014 e 2018, mas nunca chegaram a uma final da Liga das Nações.

Os poloneses também estão trazendo para Rimini o melhor que têm, como o maior pontuador e MVP do Campeonato Mundial 2018, o oposto Bartosz Kurek, que lidera uma equipe fortíssima.

A França não deve ser descartada. É o único outro país (ao lado de Rússia, EUA e Polônia) a figurar no quadro de medalhas da Liga das Nações, tendo perdido o ouro diante da Rússia, na final de 2018, em Lille.

Stephen Boyer (FRA)

Earvin N'gapeth, o melhor sacador na edição de 2018, está inscrito para Rimini. Fique de olho também na explosão do oposto Stephen Boyer, um grande atacante.

Logística

A competição será realizada em pavilhões especialmente modificados da Feira Internacional de Rimini, com duas quadras de jogo. Foram montadas ainda uma série de áreas de aquecimento e instalações de treinamento. Tudo dentro de uma 'bolha' segura, para minimizar quaisquer riscos à saúde.

As equipes competirão por três dias seguidos, com três dias de folga, até cumprir as 15 partidas da fase classificatória, em que todos os times se enfrentam.

Ao contrário das edições anteriores, as finais não terão seis seleções este ano. Em vez disso, as quatro primeiras equipes na classificação, após a conclusão da fase preliminar, se enfrentarão em um cruzamento nas semifinais, seguidas pelas duas partidas de disputa de medalhas.

Em um esforço para manter o número de participantes no mínimo e reduzir os contatos, este ano não haverá mídia credenciada no local, espectadores e as partidas serão disputadas sem juízes de linha e gandulas. As delegações são limitadas a um máximo de 25 pessoas, incluindo jogadores e comissão técnica - embora uma troca de até seis pessoas seja possível no meio do torneio, em 12 de junho (no caso dos times masculinos).

Dos jogadores registrados na 'bolha', as equipes podem selecionar até 14 para cada segmento de três partidas da competição.

Mas é claro que toda a emoção da Liga das Nações estará disponível na Volleyball TV, com cobertura ao vivo das partidas. As últimas novidades poderão ser conferidas nas nossas redes sociais e também aqui neste site.