USA team celebrate their victory

A Liga das Nações 2021 é uma competição como nenhuma outra.

Com o torneio feminino começando nesta terça-feira (25), em Rimini, na Itália, a Liga das Nações marca o reinício da temporada de seleções. O evento mexe com as emoções de fãs em todo o mundo, ansiosos para finalmente ver astros e estrelas em ação por suas seleções.

Essa volta não poderia ser melhor do que reunir as 16 melhores seleções do mundo para um mês de fortes emoções na quadra.

Os EUA, vencedor das duas primeiras edições do evento, estão de volta e mais fortes do que nunca para defender seus títulos de 2018 e 2019, liderados pela experiente capitã Jordan Larson, em um time repleto de estrelas.

A equipe americana conta ainda com as MVPs das edições anteriores - Michelle Bartsch-Hackley (2018) e Annie Drews (2019) -, além de uma série de medalhistas olímpicas e campeãs mundiais.

Ao lado delas, estarão a central Haleigh Washington e a líbero Megan Courtney, ambas integrantes do Dream Team de 2019, além da central Tori Dixon, do Dream Team de 2018.

Uma seleção a ser temida por qualquer adversário.

LaurenCarliniscreamsafterwinningaset

Mas o outro finalista de 2019, a seleção brasileira, também vem para Rimini com uma equipe poderosa, que pode desafiar os EUA novamente.

A levantadora Macris Carneiro, do Dream Team de 2019, estará em Rimini. E ainda sua colega Roberta Ratzke, titular na edição de 2018.

No ataque, o Brasil contará com a ponteira Gabi Guimarães e a central Bia Correa, ambas também do Dream Team da Liga das Nações 2019.

gabi

Fique de olho na Turquia, que também tem uma equipe muito forte e está de olho numa medalha, assim como a Rússia, que nem sempre tem se saído muito bem nos últimos anos, mas volta esta temporada com toda a força de suas estrelas mais experientes, como a oposta Nataliya Goncharova e a ponteira Tatyana Kosheleva.

Ao lado das veteranas haverá uma nova safra de jovens emergentes, dispostas a provar seu valor para os fãs do mundo todo. Fique atento para a ponteira Ana Cristina Souza, do Brasil, de 17 anos, e ainda para Arina Fedorovtseva, da Rússia - para citar apenas dois novos nomes, com grande potencial.

Seleções como Sérvia e Itália injetarão sangue jovem na competição, mostrando ao mundo seus novos talentos, o que o futuro reserva para essas potências do vôlei mundial.

Logística

A competição será realizada em pavilhões especialmente adaptados da Feira Internacional de Rimini, onde haverá duas quadras de jogo e mais uma série de áreas de aquecimento e instalações de treinamento. Tudo isso dentro de uma 'bolha' segura para minimizar quaisquer riscos à saúde.

Todas as equipes competirão por três dias, com três dias de folga na sequência, para completar as 15 partidas de cada uma na fase preliminar, quando todas as seleções se enfrentam.

Ao contrário das edições anteriores, as finais não terão seis times este ano. Em vez disso, as quatro primeiras equipes na fase classificatória avançam às semifinais. A partir dali, decide-se quem disputa a medalha de ouro e a de bronze.

As delegações são limitadas a um máximo de 25 pessoas, incluindo jogadores e equipe - embora seja permitida uma alteração de até seis pessoas no meio do torneio, em 9 de junho (12 de junho para os homens).

Essas mudanças nas equipes serão bastante aguardadas, já que alguns dos grandes atletas que ficarão de fora na primeira metade da competição podem fazer a diferença na reta final, rumo a uma medalha.

As emoções da Liga das Nações podem ser conferidas na volleyballworld.tv, com a cobertura ao vivo das partidas. Todas as novidades do torneio serão compartilhadas nas nossas redes sociais e também aqui neste site.

Das seleções femininas participantes, a Sérvia está trazendo para a 'bolha' o maior número de jogadoras, com 20, seguida da Bélgica e da República Dominicana, com 19. A China traz o menor número de atletas, com apenas 13.

Das jogadoras inscritas e que estão na 'bolha', as equipes podem selecionar no máximo 14 para cada segmento de três partidas da competição.

A logística para realizar esta edição da Liga das Nações e, ao mesmo tempo, garantir o bem-estar e a saúde de todos os envolvidos resultou em um trabalho intenso.

Mas em um mundo marcado por restrições e quarentenas há mais de um ano, sem mencionar a dor e o sofrimento de todos aqueles que adoeceram ou perderam entes queridos, esta edição da Liga das Nações representa um sinal de esperança.